Vi o outono, as folhas caíram Os dias passavam em tons de calor As flores paisageavam o caminho, Mas sem odor Meu percurso nesse outono Não mudou nem um pouquinho As pétalas das flores não possuíam dono E mesmo os cachorros queriam um pouco de vinho Todos os livros, fossem lidos ou não Se acumulavam numa pilha O gelado que sentia em minha mão E a estrela que no céu brilha De dia, só uma, tão forte e radiante De noite, muitas, com histórias próprias Vejo no universo um semblante Sei que as galáxias compartilham suas memórias Estrelas conversam entre si Galáxias que viajam por aí Isso é só uma parcela do que vi Nesse outono que, como as flores, cresci. - Guilherme Martins Salomão.
bom texto... boa concisão... ritmo e harmonia do texto bem equilibrados...
ResponderExcluirConcordo com Cérberus...
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